entrevista

Ótica de Santa Maria aposta no e-commerce para aliviar impactos da pandemia

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Reprodução 

Em entrevista, nesta quarta-feira, ao programa Direto da Redação, da TV Diário, a diretora de marketing da rede de óticas Silvio Joalheiro, Rejane Beuren, falou sobre a situação econômica enfrentada pelo setor, as ações esperadas por parte do governo e a perspectiva de futuro durante a pandemia e a possibilidade da volta da cogestão dentro do modelo de Distanciamento Controlado. A empresa emprega mais de 40 pessoas em Santa Maria.

Confira a entrevista em vídeo

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Diário - Quais são os exemplos que a empresa pode trazer para se reinventar durante o período de pandemia?

Rejane Beuren - Nesse ano, vivemos experiências diferentes. Além da pandemia, também sofremos um roubo no aniversário de Santa Maria. Então, tivemos que aprender a olhar a vida com bons olhos. A partir dali, percebemos que somos uma engrenagem, que fizemos parte de uma sociedade e de que precisamos estar todos em harmonia. Abrimos o e-commerce para estar mais próximos dos nossos clientes. Abrimos os canais de comunicação aos clientes e ampliamos a nossa biossegurança da empresa, investindo em tecnologia para que isso ocorra, visando dar mais segurança aos colaboradores e clientes.

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Diário - Quais foram as principais dificuldades nesse período de pandemia?

Rejane - As dificuldades são de todas as ordens. Temos dificuldade de manter o equilíbrio emocional frente à adversidade, à dificuldade financeira de organizar as finanças a fim que todos os nossos colaboradores sejam pagos e não demitidos, à dificuldade de acesso aos clientes, que estão distante de nós com o comércio fechado apesar de termos o benefício de sermos uma empresa essencial. São algumas dificuldades que viemos enfrentando e se adaptando.

Diário - Como as esferas governamentais podem ajudar as empresas?

Rejane - Elas deveriam estar investindo na saúde, na criação de novos leitos, na parte da segurança e não nessa decisão arbitrária de fechar o comércio, o que prejudica toda a engrenagem. Não tendo como vender, as pessoas não têm como comprar e é um ciclo sem fim. Eles (os governos) poderiam ser criativos assim como o comerciante, abonando alguns impostos, pagando o tempo que estamos fechados, ajudando nos salários dos colaboradores. Existem maneiras para o governo estar presente, e ele opta por se ausentar.

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Diário - Quais são as perspectivas da empresa para 2021 e com o possível retorno do modelo de cogestão?

Rejane - É uma pergunta difícil porque estamos vivendo um momento de crise e não temos uma linearidade. Temos uma perspectiva e um propósito enquanto empresa, e a nossa perspectiva é essa. Perseguir esse proposito e continuar no mercado. Estamos desde 1976 no mercado e queremos atender o nosso público e, aos poucos, estabilizar a situação. 

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